26.06.2018 - OMG comprámos uma casa!



Se nos saiu o Euromilhões? Nem por isso... na realidade os motivos são bastante mais realistas.
Achámos que se o ano passado começámos o ano a mudar de cidade, de casa, de emprego, então este ano tínhamos de nos superar e decidimos comprar uma casa! Brincadeirinha! Como devem imaginar, não tem nada a ver com isso.

A verdade é que tudo começou há meses atrás, quando o dono da casa onde estamos neste momento nos falou da hipótese de a vender. Num momento de pânico, começámos a procurar outras hipóteses e ficámos desesperados com os resultados.
Estávamos no início do Verão, onde ninguém quer sequer ouvir falar de alugar casa ao ano, não encontrávamos praticamente nada e o que aparecia era horrível ou caríssimo (e a maior parte das vezes, as duas coisas!)



Já que estávamos nesta pesquisa, mais por curiosidade do que outra coisa, começámos a ver casas à venda também. Não vos vamos dizer que tenhamos ficado maravilhados com o que surgiu, mas, pelo menos quando compramos, sabemos que podemos fazer alterações (e não precisamos de guardar tudo o que não gostamos na marquise ou debaixo das camas! haha)

No meio desta pesquisa ainda sem grande objectivo, apareceu uma casa que era tudo o que queríamos: exactamente nos nossos prédios de eleição, com exposição solar óptima e... vista mar!
Portanto, e se fôssemos ver só por ver?...
Ligamos à imobiliária para marcar uma visita e dizem-nos que a casa já estava reservada, mas como até ao lavar dos cestos (como quem diz “escritura”) é vindima, agendamos ir vê-la na mesma na semana seguinte. Uns dias depois, ligam-nos a dizer que já tinha sido assinado o contrato promessa de compra e venda, portanto já não valia muito a pena.

Talvez tenha sido nesse momento que realmente percebemos que realmente estávamos com vontade de comprar.
Claro que não sabemos o nosso futuro, nem quanto tempo vamos estar no Algarve, mas de repente a insegurança de viver numa casa que não nos pertence, o facto de não a podermos colocar completamente ao nosso gosto e, acima de tudo, de estarmos a pagar por uma coisa que nunca será nossa (sem falar de que neste momento as prestações de um empréstimo ficam a menos de metade do preço de uma renda na nossa zona) fizeram com que decidíssemos que gostaríamos mesmo de comprar.

A partir daí, passávamos os dias em todos os sites com casas, falávamos com todas as imobiliárias ou com quem pudesse saber de alguma coisa e já conhecíamos todas as hipóteses que estavam no mercado na zona que queríamos.
Um bocadinho nesta onda inicial, em que visitar casas ainda tem graça, fomos ver uma por descargo de consciência (só mesmo porque tinha terraço, mas o resto não parecia grande coisa e era muito cara para as obras de que precisaríamos).
O descargo de consciência não correu como previsto, porque nos apaixonámos mal entrámos. Os acabamentos e a decoração eram realmente horríveis, mas a sala de tamanho decente, com uma grande janela de vista desafogada, conquistou-nos. Mesmo assim, provavelmente teríamos conseguido esquecê-la, não fosse o terraço... No momento em que passámos a porta do cubículo da escada lá para fora, numa quente noite de verão, conseguimos imaginar a nossa vida ali e já nenhuma das casas que tínhamos visto fazia sentido.

Casa do Terraço


Saímos da visita num misto de pânico e entusiasmo e fomos para casa planear o que seria necessário fazer ali. A cozinha era terrível e precisávamos de ter a certeza de que a conseguíamos aumentar, portanto fizemos 3Ds e desenhos técnicos sem parar, até termos o que nos parecia aceitável.
Entretanto, todas as nossas pesquisas no Pinterest tinham terraço e já não imaginávamos de todo viver numa casa sem espaço exterior.

Nesse Verão, a mãe de um de nós veio visitar-nós e fomos mostrar-lhe a casa. Odiou. Recebemos orçamentos das obras que queríamos e era simplesmente demasiado.

Foi aí que nos ligou o Sr. da imobiliária da Casa com vista Mar: o crédito de quem a iria comprar não foi aprovado. Estava de novo no mercado!
Fomos logo vê-la. E era maravilhosa: bem cuidada, com boa exposição solar e aquela varandinha com vista mar. E nem sequer era assim tão cara (bem, era, queremos dizer em relação às outras que andávamos a ver). Mas tinha um esquema na venda que não nos agradava assim muito e, apesar da vista mar, a sala e varanda não eram muito grandes (e já sabem como gostamos de receber!).
Portanto, ali durante um ou dois dias estivemos a fazer contas e analisar os prós e os contras da vista mar e do terraço (que entretanto já tinha descido de preço).

Casa vista mar - in Sortami






E, apesar de gostarmos muito da do terraço, decidimos-nos pela vista mar, muito graças ao valor/renovações obrigatórias. Escolhemos a nossa casa *.* A casa para comprarmos!
Ligamos novamente à imobiliária e... a casa naqueles dias foi reservada por outra pessoa! -.-

E foi assim que voltámos à do terraço (que sempre foi a primeira escolha de um de nós). Ainda recebemos mais uma ou outra sugestão de alguns agentes com que estávamos em contacto, mas já nada nos conseguia separar da ideia daquele espaço exterior tão simpático.
Portanto negociámos o valor com o vendedor, e (muito trabalhinho e burocracia à parte), começámos o ano com uma casa nova! :)

Se nos dissessem há dois anos atrás que vínhamos viver para o Algarve nem sequer acreditávamos, e agora comprámos uma casa!

Próximo capítulo: Obraaaaaaaaas

05.06.2018 - Turismo Rural Três Marias



Num dos nossos passeios de Verão, desta vez em modo turístico pela costa Alentejana, o Três Marias foi o local escolhido para uma noite bem relaxada.

Ainda fizemos uma pesquisa de vários alojamentos por estas bandas mas, como sempre, os turismos rurais (em especial este tipo de espaço que conjuga elementos contemporâneos com detalhes mais típicos e tradicionais) acabam sempre por nos atrair.

Só duvidamos dessa atracção e da nossa escolha quando estamos quase, quase a chegar e vemos que temos pela frente uns "metros" de caminho de terra batida, em que o piso é um verdadeiro carrossel... disso não se livram no Três Marias.














Por outro lado, depois de superada a terrível estrada e já com a nuvem de pó para trás, encontramos um espaço muito agradável, que nos convida imediatamente ao descanso.

A começar pelos quartos de ambiente fresco, com a sua cama branquinha e confortável, passando pelo alpendre (o nosso, do quarto duplo superior) com vista para o campo (neste caso, também para a serra) e acabando em espaços como o das camas de rede, toda a envolvente transmite uma sensação de tranquilidade.





















Neste ambiente simples, além de se poder usufruir de toda a área de campo envolvente para passear, ainda é possível estar em contacto com os animais da quinta (há ovelhas, burros e até uma avestruz - que não temos bem a certeza se partilha da simpatia alentejana!).

Este espaço também é óptimo para fazer o "desmame" das tecnologias e associados, visto por vezes a rede ser escassa e só existir Internet no edifício principal (é verdade, não há televisão nem wi-fi nos quartos!).



















De qualquer forma, a zona comum do edifício principal, onde funciona a "recepção", existe wi-fi, honesty bar e é servido o pequeno-almoço, é um espaço do qual gostámos muito.

Há qualquer coisa na combinação (spoiler alert de próximos capítulos) de chão de cimento, paredes brancas e madeira natural com detalhes em metal preto, que para nós é irresistível!






Assim, este pareceu-nos um óptimo ponto de partida para um fim de semana para recarregar baterias ou, tal como nós, (dada a proximidade da praia, Vila Nova de Milfontes e Porto Covo) pernoitar durante um passeio pelo Litoral do Alentejo.





Três Marias - Turismo Rural

Intervalo médio de preços (quarto duplo clássico): 100-160€
Gostámos: de todo o espaço
Não gostámos: do caminho em terra batida


Morada: Ribeira da Azenha, 7645-909, Vila Nova de Milfontes
Tel.: +351 965 666 231

Reservas: Três Marias


28.05.2018 - Mudança para o Algarve (as 6 fases)



Temos saudades do Mapas & Papas. E queremos voltar.

Mas pareceu-nos estranho simplesmente aparecer meses depois, sem uma explicação e sem vos falarmos um bocadinho do que tem sido a nossa vida.

Não que haja apenas uma razão para termos andado desaparecidos, há muitas, e diferentes em cada fase desta mudança.

Por isso mesmo, deixamo-vos com as 6 fases porque passámos:

1. FASE DE ENTUSIASMO DESMEDIDO
Estávamos saturados da vida que levávamos e, apesar de um inicial receio de não estarmos a tomar a decisão certa, assim que dissemos que sim, não cabíamos em nós de entusiasmo. 

A vontade de mudança, os planos para a vida espectacular que iríamos ter, toda uma esperança de este ano novo seria “o ano”. Foi nesta altura que fizemos as mudanças, nos empenhámo-nos tanto em dar um novo ar à casa que alugámos (que até nos esquecíamos de comer enquanto não experimentávamos todas as disposições possíveis do móveis), passeámos, tivemos ideias de projectos... 
Não conseguíamos acreditar que íamos mesmo vir no Algarve, a dois passinhos da praia!




2. FASE DE PÂNICO
Cerca de um mês depois de nos mudarmos, chegou a fase de pânico. A mudança já tinha passado de um sonho e uma ideia distante, à realidade. O Algarve estava em pleno Inverno, com tuuuuudo fechado e já não parecia aquele local onde passávamos momentos tão bons nas férias. 

A nossa querida casa anterior, que tinha tanto de nós, foi ficando vazia à medida que fomos trazendo as nossas coisas e sentíamos um apertozinho sempre que ela nos lembrava que já nada seria igual. A cozinha que tínhamos remodelado uns meses antes com tanto empenho, inundou e ficou estragada porque (como não estávamos lá) demorou até alguém se aperceber.
Parecia impossível arranjar emprego na nossa área (como contámos aqui, um de nós veio à aventura!).
Um dos nossos avós foi internado e estávamos longe. Longe da nossa família e de apoiar quem é importante.

Será que fizemos uma grande asneira ao vir para aqui?


3. AMIGOS OUTRA VEZ
O problema do emprego resolveu-se, chegou a primavera (enquanto no resto do país se vivia no Inverno) e começámos a habituarmos e a ver o lado bom de viver aqui.

Mantivemos presente a razão pela qual viemos para cá (para, pelo menos, um nós ter boas condições de trabalho) e, visto que esse objectivo foi cumprido, lembrámo-nos de que foi a escolha certa.




4. REVOLTA
Mais ou menos a meio desta aventura, levámos um murro no estômago quando o proprietário da nossa casa nos informou que considerava vendê-la, nos pusemos à procura de uma outra hipótese e não havia.

Mas que m---a de sítio é este, onde se queixam de não encontrar pessoas para trabalhar, mas quando alguém se dispõe a vir, lhe oferecem um emprego de Maio a Outubro e não se consegue encontrar um casa para alugar ao ano (em que chegam a ter a lata de sugerir que se saia durante os meses de Julho e Agosto)?
Onde não se consegue andar 5 minutos sem tropeçar em obras gigantescas para preparar o Verão? Onde se está esquecido até esses meses, e aí se é invadido por metade do país?
Onde os ordenados são tão baixos e o nível de vida tão alto? (e lembrem-se que viemos de Lisboa!)


5. SO IN LOVE (ou, quando chegou o Verão...) 
Ai o verão...
E o que faz com que ele seja melhor do que no resto do país? Antes de mais, começar em Abril e acabar em Outubro. Depois, o facto de toda a gente estar a viver na mesma estação do ano (claro que há os que trabalham enquanto os outros descansam, mas há um cheirinho generalizado a férias). Ou seja, ninguém vai reparar se se andarem a passear por aí de chinelo de enfiar no dedo e calçõeszinhos, não vão olhar para vocês de lado se não tiveram tempo de ir a casa impiriquitar-se depois da praia e forem para o restaurante ainda com areia colada às pernas., etc.

Sair do trabalho às 19.30 e ainda ir dar um mergulho (ou muitos para quem sai mais cedo). Ter praias maravilhosas a pouca distância (e durante meses, tê-las só para nós). As noites quentes dá para sair e deixar o casaco em casa, jantar na varanda ou na esplanada... 

Durante algum tempo, quase nos sentimos de férias, apesar de termos de trabalhar.
Escusado será dizer que foi durante esta fase que tomámos a decisão de comprar casa (pois é, todo um tema para outro post).




6. RELAÇÃO ESTÁVEL
Já conhecemos bem a vida por aqui, já vimos o melhor e o pior. Temos saudades de Lisboa (especialmente da nossa família/amigos) e sabemos que, se ficarmos aqui vamos ter sempre saudades de lá, e que se formos para lá vamos ter saudades do Algarve. Percebemos também que qualidade de vida (que tanto nos dizem que devemos ter, só pelo sítio onde vivemos) é um conceito muito relativo e que depende tanto de pessoa para pessoa. Para nós, está realmente associada ao sol e bom tempo (por isso escolhemos bem).

Mas se trabalharmos horas e horas por dia num local que odiamos e que nos tira anos de vida, não tivermos ninguém com quem partilhar os bons e maus momentos (e se mesmo tendo, não consigamos encontrar tempo e energia para aproveitar), de nada serve.
Não estamos a dizer que é essa a nossa situação. Apenas que, se há algo que os últimos tempos nos ensinaram (não só com esta mudança, mas por um sem número de coisas que aconteceram) é que a vida é realmente imprevisível e temos por certas coisas que não o são. É por isso que queremos mesmo aproveitar mais, e vos dizemos que a qualidade não tem tanto a ver com o lugar, mas mais com o que tipo de vida que decidimos levar e com a nossa forma de tirar o melhor de cada momento e cada experiência, onde quer que seja.

Continuem a acompanhar-nos,
Catarina e Tiago

09.12.2017 - Sugestões de Prendas para este Natal - 2017


Chegada a época natalícia, que este ano custou assimilar com este inverno à brasileira, finalmente apetece o quentinho, a lareira, o cheirinho a doces polvilhados com canela, entre outras coisas. Essas outras coisas são os jantares de Natal (onde existe a troca de prendas), o amigo secreto (onde também existe a troca de prendas), e depois os aniversários no mês de Dezembro (óptimos para comprar prendas) e depois, finalmente chega o Natal, onde tem de existir a PRENDA (e NÃO, esta não é a do aniversário junta com a do Natal).

Sabemos que encontrar a prenda ideal para todas estas ocasiões na mesma altura, além de quase termos de vender um rim (dizem que por isso é que temos alguns orgãos ao pares), é muito cansativo! Mas gostamos sempre de oferecer uma  "coisinha", uma simples "lembrança", o famoso "miminho".

Para isso, e para vos facilitar um bocadinho a vida, apresentamos-vos algumas sugestões de prendas para este ano e onde as podem encontrar.

Esperamos ter-vos ajudado, é apenas um "miminho",
Tiago e Catarina


3D Classic Collection - Suricata Design Studio (22.50€)   | Meias Sushi/Camarão - Capitão Lisboa (9.90€)   |   Extintor/Garrafa para Água - Bairro Arte (14€)   |   Caixa de Luz 105 Caracteres - CASA (14.99€)

Peluche Tubarão - IKEA (17.99€)   |   Boneco Baleia - H&M (19.99€)   |   Candeeiro Avião - Xadrez às Riscas (110€)   |   Carrinho Preto "Ride On" - A Venda (116€)

Prato com Estória do Passarinho - CASANOVA Store (14.95€)   |   Travessa com Relevos - H&M (24.99€)   |   Rolo de Madeira com Flocos de Neve em Relevo - ZARA (29.99€)

Pack Vela Fig Milk - The Greatest Candle (14.70€)   |   Ambientador White Jasmine - ZARA (15.99€)   |   Fragrância para a Casa - H&M (24.99€) 
Ceneca em Porcelana - H&M   |   Caneca X-MAS - CASA (4.50€)   |   Caneca Extra Shot - Bairro Arte (13€)   |   Caneca Cartoons - CASA (3.49€)








Para quem gosta de oferecer o típico cabaz de Natal, o Continente este ano tem muitas sugestões e todos eles com nomes de Reis e Rainhas, e com variados produtos e preços. Em baixo poderão ver e saber mais detalhes de alguns.

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